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Um dia faço um blog

Aqui me confesso: detesto transportes públicos.

Sim, detesto transportes públicos. Nunca escondi isso. Evito ao máximo.

Desde que vim morar para Lisboa é muito comum utilizá-los, mas detesto.

Tenho amigos e amigas que adoram. Dizem que, além de ser muito mais económico é muito mais cómodo. Oi? Ok, económico eu talvez consiga entender, mas cómodo?

O que tem de cómodo aquele impasse antes do comboio ou metro parar? Aquele momento em que as pessoas, nada civilizadas por sinal, desatam aos empurrões para conseguirem o belo do lugar à janela?

O que tem de cómodo as viagens em que não há lugar e que, por isso, temos que ir em pé? Aquela bonita imagem das pessoas em pé, agarradas ao poste. Depois há sempre aquele sujeito que se decide encostar ao poste, retirando a possibilidade das pessoas se agarrarem a algo palpável para não irem parar ao colo do passageiro da frente quando a carruagem pára (quase sempre de forma nada meiga).

E o bom que é aquele momento constrangedor em que estamos em pé, agarrados ao dito poste, e o indivíduo ao nosso lado decide exibir o seu odor corporal ,característico de quem é anti-desodorizante, levantando o seu braçinho e quase sempre tocando com o chamado sovaco na cabeça da pobre coitada que tem 1,50m e que por acaso está lá ao lado?

Melhor: E aquelas pessoas que levam a marmita para os transportes e decidem fazer um piquenique à nossa frente? Das duas uma: ou estamos com tanta fome que temos vontade de, sorrateiramente, roubar aquela sandes de presunto, ou então o cheiro enjoa-nos de tal forma que tentamos mudar de lugar.

Depois há outras questões. Posso dizer que perdi parte da fé que tinha na humanidade nos transportes públicos.

Começando pela questão das prioridades. Adoro ver quando chega a grávida, com típica barriga de quem está prestes a trazer o seu rebento ao mundo, e as pessoas ignoram. Simplesmente ignoram, viram a cara, fingem que ela não está ali. Tudo porque não estão na disponibilidade de oferecer o seu lugar. E depois, quando a grávida pede o lugar a alguém, é amoroso como a pessoa se mostra extremamente impressionada como se não tivesse reparado na barriga ambulante mesmo ao seu lado em pé. "O quê? A senhora, grávida de para aí uns 8 meses, estava mesmo aqui ao meu lado? Veja lá que nem a vi" Quase que dá vontade de rir. Porque uma pessoa que está quase a parir mal se vê. O mesmo equivale para os idosos.

Por último, e não menos digno de tal postagem, que bom que é ter que ouvir a música do passageiro do lado? Aquele adorador de kizomba e que gosta tanto da sua música que decide partilhá-la com toda a carruagem?

Já disse que detesto transportes públicos, certo? Pronto. Só para que não restem dúvidas.

 

 

Pouco dinheiro na carteira e o Natal a chegar.E agora?

Estamos em Dezembro. Nesta altura a vida parece ser bela.

Natal a chegar significa uma série de coisas: família que estará reunida em breve. Significa poder encher  o bandulho até rebentar, mesmo estando de dieta. É sinónimo de luzes de natal que dão belas fotos para o instagram.  A árvore de Natal que está maravilhosa e que demorou 2h a arranjar, mas que está sempre a cair porque o gato adora brincar as as bolas que comprámos a preço de saldo na Primark. O bolo rei que nesta altura é pago a preço de ouro. Significa também centros de comerciais com a música "All I want for Christmas is you" a tocar repetidamente, fazendo esquecer a quase impossibilidade de respirar, tal o aglomerado de indivíduos embebidos do espírito natalício. Crianças aos pulos porque querem a mais recente novidade de bonecada da Violleta. Enfim, uma alegria.

Receber presentes é bom, mas dar é muito melhor - dizem os indivíduos que todos os anos dão uma caixa de ferrero rocher ou um par de meias comprada à pressa no Continente.

Pois é, quando toca a comprar as prendinhas, a verdade é que doi. Doi na carteira porque a vida não está fácil,verdade?

Mas como este blog é um bebé que vem recheado de vontade de mostrar que comprar presentes não significa esbanjar o subsídio de Natal inteiro, eis umas sugestões bem catitas até 5€.

Quem é amiguinha, quem é?

 

 

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Um dia faço um blog ... Hoje foi o dia!

 Hoje foi o dia que decidi criar um blog. Este blog.

Já andava a adiar há imenso tempo. E vai daí hoje foi o dia. Senti essa necessidade.

Porque sempre tive a necessidade de partilhar. Sou a chamada chata. Ou insuportável, caso prefiram. Tenho sempre algo a acrescentar, algo a dizer, ideias de novas a surgir. 

E foi daí que fiz uma página de facebook. Hoje com mais 176 seguidores.

Hoje foi o dia que decidi criar um blog. Porque sou uma pessoa que tem sempre muita coisa para dizer. Porque a página de facebook me limitou as palavras. Com quase de 200 mil pessoas a seguirem cada imagem, cada texto, senti a necessidade de ser imparcial relativamente à maior parte dos temas que por ali passaram.

Hoje foi o dia que decidi criar um blog. Porque neste espaço deixo a imparcialidade de lado e mostro aquilo que penso, aquilo que vivo, aquilo que sou.

Este espaço nasce para mim. Apenas para mim. Se existir pelo menos uma pessoa a seguir cada disparate que coloco, melhor ainda. Mas essencialmente quero utilizar este espaço para me exprimir. Este é um espaço de mim para mim. Acho que todos deviamos ter um.

Hoje foi o dia que decidi criar um blog. Porque gosto de desafios. Gosto de me desafiar. Porque gosto de sentir que sou capaz de concretizar algo que sempre ambicionei.

Este não é mais um blog de moda. Mas podem apostar que conheço as melhores lojas de roupa, com os melhores descontos. E que vou partilhar tudo!

Este não é mais um blog de dietas. Mas já experimentei das dietas mais loucas, até que certa vez acertei e perdi 20 kg! E vou contar como.

Este não é mais um blog de cultura. Mas interesso-me por tudo o que envolva conhecimento e vou mostrar-vos os melhores concertos, os melhores livros e os melhores locais do país.

Este não é mais um blog de turismo e viagens. Mas sou menina capaz de vender todos os meus pares de sapatos por uma viagem inesquecivel.

Este não é mais um blog de amor. Mas também já fiz as coisas certas pela pessoa errada. E vou confessar as minhas desgraças.

Este é um blog sem tema, sem contornos específicos mas que falará de tudo.

Hoje foi o dia que decidi criar um blog. E está decidido. E é para valer.

Sejam bem vindos!

Ah, e o meu nome? Também será algo que um dia vos contarei um dia.

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Até lá!