A simplicidade que me faz genuinamente feliz.
A brisa do vento à beira mar. Um café quente e forte. Uma noite em claro . Um céu estrelado após um dia cansativo.
Um pijama polar no pico do Inverno. Um chá de mel com gotas de limão acompanhado por biscoitos numa noite de cinema caseiro.
A felicidade de acordar com o sol a espreitar pela janela. Horas de conversa. De boa conversa. Horas daquela conversa que queremos que nunca mais termine.
Um abraço apertado. Uma troca de olhares cúmplice. A mesma música no repeat durante horas. Um beijo que faz parar o tempo. Andar à chuva.
O cheiro a café logo pela manhã. O aconchego das palavras da mãe. A segurança de estar em família. O conselho da amiga, as piadas do amigo.
Nadar durante horas. A sensação de estar dentro de água, a calma e relaxamento que nadar transmite.
Um banho quente no inverno. Um banho gelado numa tarde de verão.
Rir até a barriga doer. Chorar até chegar a sensação de calma e apaziguamento.
Um arco-íris num dia mau. Escrever o que vai na alma e guardar as palavras no caderno que só eu tenho acesso.
Gritar quando a raiva inunda o meu corpo. O conforto da cama depois de um dia longo. A sensação de dormir de consciência tranquila.
Acreditar com todas as forças nas minhas convicções. Acreditar que tenho tudo, quando todos julgam que não tenho nada. O orgulho de defender um ideal e de lutar até não restarem mais forças.
A protecção da pessoa que mais gosto à face da terra. Descobrir um lugar novo. Conduzir sozinha. Caminhar sem destino. Uma manhã na cama.
A pessoa certa, no momento certo. Em cada momento de simplicidade, a pessoa certa. É isso. A felicidade de ter diferentes pessoas em cada momento. A certeza que os momentos a sós também existem.
Assim posso ser feliz. Verdadeiramente feliz. Genuína e absurdamente a mulher mais feliz do mundo.