Por falar na anedota que é o nosso país...
Deliciem-se e tirem as vossas próprias conclusões.
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Deliciem-se e tirem as vossas próprias conclusões.
Depois disto , eis que arranjaram solução para a polémica.
Então pronto, vamos brincar um pouco à hipocrisia?
Imaginemos então que estamos no topo e que fazemos parte daqueles porreiraços que tomam decisões pelo país. Ora, como já temos os bolsos bem cheios do dinheiro dos pobres coitados dos portugueses, andámos durante muito tempo a magicar numa ideia que permita arrecadar mais uns trocos.
Mas bolas, não pode ser uma ideia qualquer . Tem que ser algo que passe mais ou menos despercebido e que nos faça passar por bons da fita.
Ao que um de vós, gente que dá ideias daquelas mesmo boas, diz : Epa, bom bom era nós arranjarmos uns euros à custa dos carros. Isto do proteger o meio ambiente agora está tão na moda. E que tal meter o pessoal com carros velhos a desembolsar por carburadores?
Ao que eu, pessoa que gosta de amealhar uns trocos e de ficar bem vista, digo : Grande ideia! Isso mesmo! Está feito. A partir de agora quem quiser andar a passear-se por aqui tem que ter um carro recente ou então meter carburador.
Decisão feita, lá vão os pobres coitados dos portugueses gastar dinheiro para o seu bolinhas ser amigo do ambiente e ter possibilidade de circular em Lisboa.
Passado uns tempos a coisa deixa de render, pois claro.
Então vocês, meus amigalhaços do peito e que, tal como eu, estão sempre à procura de um dinheirinho extra para trocar o belo mercedes que está na garagem por algo melhor, dizem : Epa, sabes o que estive a pensar? Bom bom era nós voltarmos a ganhar uns trocos com isto dos carros. Metemos os comuns mortais todos a andar a pé e com sorte ainda ganhamos numas multas com os chico-espertos que se atreverem a andar num vira-latas em terras Lisboetas. E usamos a desculpa do ambiente, que isso cola que nem pastilha elástica.
Ao que eu, convencidíssima do sucesso da vossa ideia, aceito! Lei feita, bolsinhos um bocado mais cheios e todos felizes e contentes, a ver os portugueses a andar a penantes. Ou andar de metro, que é bem bom, se não estiver em greve.
Passado um tempo vamos todos jantar, e já com uns copitos a mais, um de vós se lembra e diz: óh meus amigos, isto já deu o que tinha a dar. Temos que inventar uma nova.
E eu, que seria capaz de meter as mãos no fogo pelas vossas ideias de trafulha, pergunto o que poderíamos fazer.
Vai daí, um de vós acaba por ter a ideia do ano.
- Vamos mas é esquecer esta treta toda do ambiente, que isto já deu o que tinha a dar. Agora é assim, o pessoal pode todo voltar a pegar no bolinhas que está lá guardado na garagem a ganhar teias de aranha. Sim, isso mesmo. Vamos voltar a ser amigos da malta. Tragam o vosso carro e venham passear à avenida da Liberdade. Sim, que nós somos uns mãos largas. Só têm que pagar uns míseros 250 euros. E depois olhem, o céu é o limite (haja combustível, claro)!
Ao que eu, já com os olhos a brilhar com a ideia, pergunto: Então e o que dizemos por causa da história do ambiente?
- Que se f*da o ambiente pá. Este novo sistema também passa por amigo do ambiente. Daqui a uns meses dizemos que afinal isto não funciona arranjamos e uma nova.
E irem todos gozar com o raio-que-vos-parta-essa-tromba-de-charlatões, não???
Antes¨de mais quero explicar que não tenho filhos. Tenho 22 anos, estudo e não tenho ninguém a meu cargo. Tomo conta de mim, e mal muitas vezes. Por esse motivo, não quero de todo criticar o modo de educar de cada pai e de cada mãe. Cada um educa os seus rebentos como bem entende e como sabe. Eu não sou claramente a pessoa certa para dizer como se conduz o desenvolvimento de uma criança.
No entanto há algo que gostaria de partilhar e dar a minha opinião.
Julgo que já ter referido aqui que faço voluntariado. Acompanho uma criança com 10 anos com problemas escolares e comportamentais. Uma vez por semana vou à escola, estou com ela durante quase duas horas, e tento apoiá-la a nível escolar e a nível comportamental/emocional. Cada tutor fica "encarregue" de um miúdo que precisa de apoio e atenção e a mim calhou-me a J.
Gosto muito dela, para ser sincera.
Porém, às vezes custa-me entender certos comportamentos e é muito complicado gerir algumas situações.
Por exemplo: A J. conta-me muitas vezes que participa em confrontos físicos com a colega X e com a colega Y. Explica-me ela que a M. já lhe chamou muitos nomes e que, por esse motivo, frequentemente aperta-lhe o pescoço (literalmente). Quando se irrita com alguém, pumba , um pontapé. Resumidamente: é uma miúda muito dada à bulha e a conflitos. Muitas das minhas sessões com a J.debruçam-se na questão da violência e tento trabalhar muito com ela nesse sentido. Mas porra, é revoltante eu esforçar-me para que ela evite este tipo de comportamentos quando a própria mãe a incentiva a tal. Como é que alguém diz a uma criança de 10 anos que não deve ouvir os conselhos da mãe, que é quem supostamente lhe deve dar educação, e deve ouvir os meus? Se a mãe dela lhe diz que deve bater aos miúdos que lhe chamam nomes, como é que alguém pode convence-la do contrário?
Outra questão é os jogos de computador e de playstation. Jogos violentíssimos e com linguagem que não é de todo adequada à sua idade. É frequente jogar por vezes durante toda a madrugada. E quando eu pergunto: então e a tua mãe não se importa? Adivinhem qual é a resposta.
Trabalhos de casa: nunca faz.
Estudar: nem sabe o que isso é.
Às vezes custa-me a acreditar que esta geração se possa perder desta forma. Claro que a educação de uma criança se solidifica na escola mas a base parte sempre de casa.
Acredito que às vezes, quando se tem filhos, seja complicado dar atenção a tudo: trabalho, casa, crianças, relação amorosa, nós próprios. Mas quem decide trazer uma criança ao mundo deve esforçar-se para que esta se torne num cidadão responsável e preparado para a vida. E infelizmente não é isso que transparece na educação desta menina.
Não vou desistir da J. , disso tenho a certeza. No entanto às vezes é revoltante sentir que o esforço que faço todas as semanas acaba por não resultar porque lhe transmito valores diferentes aos que são transmitidos em casa.
Acredito que o empenho irá trazer frutos mais tarde e tenho uma grande esperança na juventude.
Acima de tudo, cada vez mais tenho a certeza que aquilo que somos parte muito de quem nos educa e nos transmite os valores e é nestes momentos que sinto uma eterna gratidão pelos meus pais que nunca falharam na maneira como me deram as bases da vida.
Nunca tomei banho numa banheira cheia de pétalas de rosas.
Muito menos numa banheira com fruta.
Nem nunca bebi espumante nem comi morangos durante um banho de imersão.
Velas na borda da banheira? Só de pensar imagino o meu cabelo a arder, ou a cortina da banheira a incendiar-se num piscar de olhos.
Venha daí esse achincalhamento.
Como é possível? COMO? Não sei, claramente não estou preparada para este mundo.
O mesmo equivale para tatuagens com nomes de namorados tatuados no meu body, só para que conste.
Vou morrer solteira e com uma casa cheia de gatos? Não faz mal.
Por vezes nem sempre tomamos consciência das simetrias com que somos confrontados a todo o momento e o quanto estas são importantes para moldar coisas tão simples como a felicidade. Como seria possível existir felicidade se não houvesse tristeza? Se a tristeza e a amargura não existissem, como seria possível distinguir que nos sentíamos de facto felizes? Ou então, já viram como há coisas que foram feitas separadamente mas que combinam tão bem?
A propósito deste assunto, encontrei um vídeo que gostei bastante e decidi partilhar convosco.
Produzido pelo coletivo Everynone, foi o vencedor Vimeo Awards 2012 e também da categoria Lírico do festival.
Vejam, vale a pena!
... para sexta-feira.
Resumo do dia de sexta feira:
- 1 frequência para fazer
- 1 projeto para entregar
- 1 trabalho para entregar
- 1 reunião para comparecer
E
Toda uma casa que tem que ser arrumada (no máximo) até sexta. Está-se mesmo a ver quando será, não é? E não, não estou minímamente preparada para este último ponto. É o pânico, o terror, a tra-gé-di-a!!!
Existe uma coisa no mundo que me irrita mais do que um homem a fazer zapping juntamente com o enfardanço de tremoços e absorção cerveja rasca enquanto ignora qualquer palavra que se lhe diga. Uma coisa simples mas que me chateia mais do que um homem que deixa a tampa da sanita levantada ou que deixa as meias mal cheirosas espalhadas pelo chão da sala. Há uma coisa que me consegue tirar ainda mais do sério do que um homem quando olha de forma rebarbada e javardona para cada rabo de cada loiraça que lhe passe pela vista. Enerva-me mais ainda do que aqueles homens que conseguem passar doze horas por dia agarrados aos comandos da playstation. E olhem que tudo isto me chateia num homem. Mas há algo que faz a separação entre o "talvez" e o "nem pensar, valha-me Deus": erros ortográficos!
Vamos ser sinceras: erros todos nós cometemos. Uma vez ou outra é perfeitamente natural. Eu meia volta também lá cometo um erro mas é algo esporádico. Ninguém é perfeito e é compreensível que de vez em quando lá calhe uma gafe ou outra.
Sou muito exigente a nível individual no que diz respeito à escrita. Tento sempre ter o máximo cuidado, até porque chateia-me imenso quando dou erros. Mas claro, às vezes acontece.
Mas bom, como é possível levar a sério um homem que diga: "Linda, és muito engrassada. Gustaria imensso de te conhesser melhor. Axas que pudemos combinar alguma coisa? Eu gustava muito de tar' com tigo" ?
E olhem que não estou a exagerar, isto é verídico e eles andam aí a espalhar o terror e a assassinar a língua portuguesa a uma velocidade que nem vos digo nem vos conto. Eles e elas, que não pensem que isto é comum apenas nos machos.
Vamos lá saber, quantas de vós já perderam o interesse em alguém depois de verem a maneira como escrevia?
Eu diria mais que é uma grande javardice, mas isso sou eu que sou uma pessoa com a mente muito fechada e com uma certa fúria instalada por assistir ao grande desperdício de Nutella que para ali vai.
Mas se me explicarem muito devagarinho talvez eu entenda.
E não , a explicação de que o chocolate está para as mulheres como os filmes pornográficos estão para os homens não conta.
Um apontamento especial para a parte em que o dedo do prestável senhor é colocado na boca da gulosa senhora, seguido pela simulação de engasgamento. A esta hora está a Érica Fontes roída de inveja, quase que aposto.