Fogo, uma pessoa não pode engordar uns quilos....
... que dizem logo que emprenhou.
A vítima agora é a Lady Gaga.
A pergunta é: andou Lady Gaga apenas a passar uns dias a enfardar pizza e tabletes milka, ou está mesmo de esperanças?
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... que dizem logo que emprenhou.
A vítima agora é a Lady Gaga.
A pergunta é: andou Lady Gaga apenas a passar uns dias a enfardar pizza e tabletes milka, ou está mesmo de esperanças?
Muito resumidamente: agora as pessoas podem voltar a ter orgasmos com o seu marido, mesmo após o dito cujo encaracolar a unha. Confuso?
Leiam bem a notícia:
"Mark Sturkenboom criou o "21 Grams box memory": um kit que vem em um estojo elegante que pode ser aberto com uma chave que funciona como um lindo colar. Dentro do estojo tem uma lâmpada com um pequeno pulverizador do perfume de seu amado, amplificadores de som internos com entrada para iPhone e um vibrador de vidro com 21 gramas de cinzas do falecido amado.
21 Grams é uma caixa de memórias que permite que a viúva volte a viver as intimidades com seu amado. "
Sintam-se livres de me agradecer por vos transmitir esta informação. No fundo, tudo isto é quase serviço público.
Informação maravilhosa retirada daqui*
Para já odeio trânsito. Logo assim no geral. Na minha terrinha raramente há trânsito, uma alegria. Há sempre lugares para estacionar e o pessoal anda sempre nas calmas, sem pressa de se espetar a 160 km/h na auto-estrada.
Cá em Lisboa a coisa é diferente. Claro que muitas coisas são comuns a qualquer canto do mundo, outras nem tanto.
Apesar de não gostar de trânsito, gosto muito menos de andar de comboio. Por isso há que fazer escolhas na vida, não é verdade?
Assim numa visão muito ampla da coisa,consigo apontar duas ou três coisinhas, coisa pouca ,que não gosto nesta história de andar a conduzir uma geringonça com quatro rodas, tais como:
Acho que poderia ficar aqui o dia todo.
Não sou a melhor condutora do mundo, claro que não sou. Mas antes de me meter dentro do carro rezo a todos os santinhos para não me aparecer nada desta lista à frente. Obviamente que não acontece.
O melhor mesmo é ficar no lado do pendura, abrir o vidro e tentar apreciar a paisagem. Tal e qual assim:
... porque morrer seria um alívio. E este tipo de gente não merece esse alívio.
As pessoas chocam-se quando digo isto, mas este tipo de indivíduos merece sofrer o resto da vida e pagar bem caro por aquilo que fez.
Então e a dignidade humana? Isso vai contra as leis da dignidade humana. O sofrimento eterno vai contra tudo aquilo a que um ser humano tem direito.
Pois, mas recuso-me a aceitar como um ser idêntico a mim alguém comete um crime destes.
Não deviam existir segundas oportunidades para esta gente. Nem pena de morte. Isso seria fácil de mais.
Escrevo-vos ainda sem saber ao certo como exprimir o que estou a sentir . Hoje, numa zona que costumo frequentar, aconteceu um acidente. Um daqueles feios e que não deixam ninguém indiferente. Pelo menos a mim não deixou.
É tão comum cruzar-me diariamente com acidentes. Muitos deles gravíssimos. É tão comum ouvir o som das sirenes e ver ambulâncias a grande velocidade para salvar mais vidas. É tão comum assistir a todo este aparato que acabou por se tornar banal.
O acidente que assisti hoje foi um acidente em cadeia. Seis carros envolvidos. Em pleno centro de Lisboa e, ao que tudo indica, um condutor decide descer uma rua a uma velocidade acima dos 100 km/h , numa zona em que o máximo de velocidade é 50km/h.
Imagem de um dos carros. Retirada daqui.
Uma das pessoas envolvidas morreu. Vi-o a morrer, mesmo à minha frente. Tentaram reanimá-lo em vão e eu assisti ao esforço dos profissionais de saúde para salvar aquele homem. Vi o esforço que fizeram para o tentar salvar e assisti ao exato momento em que o declararam como morto. Aquele homem não havia sido o condutor responsável pelo acidente.
Para dizer a verdade, não queria mesmo ter assistido. Queria ter seguido em frente, como costumo fazer quando passo por situações assim. Mas desta vez não podia. Estava ali parada, pelo menos até o trânsito ser descongestionado e ter a possibilidade de passar para o outro lado da estrada. Então esperei e vi o aparato. Não tinha outro remédio. Ou então podia simplesmente tentar ignorar, fechar os olhos e distrair-me do que se passava...mas era impossível.
Muitas pessoas a assistir e a tirar fotografias. Os bombeiros e profissionais de saúde carregavam expressões de esforço e dedicação.
Uma senhora comentava que o responsável pelo acidente era um jovem. Comentava um senhor que "pois claro que só podia ser um jovem, para não ter amor à vida...só podia".
Para não ter amor à vida só podia ser um jovem? A sério que há pessoas que ainda têm este tipo de pensamento? Eu, que sou jovem, tenho muito amor à vida. Tenho muito cuidado quando vou na estrada, respeito a minha vida e respeito a vida dos outros.
Neste caso, o condutor foi extremamente irresponsável e terá que carregar para toda a vida o peso de ser o responsável pela morte de uma pessoa.
O que me choca, aquilo que me tocou e que me deixou a pensar, é o quanto a morte na estrada está banalizada . É tão recorrente que as pessoas já acham normal.
É a vida, costumam dizer.
É a vida? É a vida morrer tanta gente por estupidez alheia? É a vida e por isso o que temos a fazer é deixar andar e deixar que isto continue a acontecer?
Quantas mais pessoas têm que morrer à custa de erros de outros que não têm consciência da responsabilidade que é andar na estrada?
Este homem morreu à minha frente e eu só consigo pensar que provavelmente era pai, irmão e amigo de alguém. Hoje uma família recebeu uma das notícias mais tristes das suas vidas. Hoje uma família sentiu a dor da revolta de perder alguém que amavam e que morreu hoje por irresponsabilidade de outra pessoa.
Não podemos deixar que isto se torne banal. Não podemos deixar que seja banal ver acidentes graves, olhar e seguir em frente. Não podemos mesmo.
Hoje um homem morreu à minha frente. E eu só consigo pensar que uma vida se perdeu em vão e que uma família inteira ficou destroçada.
Quantas vidas mais serão necessárias?
Não, não é a vida. Ou pelo menos não deveria ser assim.
Se, tal como eu, conseguiram ouvir esta miúda até ao fim, então desejo-vos uma excelente noite . . . de insónias.
Talvez seja novamente altura de voltar a quebrar o vidro da emergência.
"Gostos não de discutem". Ahhhh, tanto que eu não gosto desta expressão. Por vezes lá a utilizo, normalmente de forma sarcástica.
Acho que é uma das expressões mais utilizadas de todo o sempre, e talvez a mais discutível. Irónico, não?
Dando um exemplo concreto: fiz um post acerca de um par pavoroso de sapatos que o Goucha criou. Pavoroso aos meus olhos, claro. Fiz outro em que confessei que não gosto nadinha daquela moda de sandálias estilo gladiador. E depois, tanto num caso como no outro, há logo pessoas a dizerem que gostos não se discutem.
E eu pergunto: não se discutem porquê? Porque há milhões de gostos diferentes? Então, por isso mesmo é que se devia discutir, não?
Ou então, pela lógica, estamos limitados a falar do que gostamos e nada mais que isso.
Acho que este tipo de pessoas têm uma fraca apetência para argumentar. Eu, quando não gosto, posso explicar que não gosto por isto e por aquilo, porque é assado e não cozido e por aí em diante. Ora, quem usa como argumento esta expressão está limitado e preso a isso, a uma expressão. E depois se eu perguntar: então gostos não se discutem PORQUÊ? Provavelmente não me sabem responder.
Isto é quase como na política. É pelas pessoas que ficam com o rabo no sofá e que não vão votar que isto anda assim. Sim, é por aquelas pessoas que dizem "então, mas eu vou lá fazer o quê se não gosto de nenhum?" Oh mulher de Deus, vais lá mostrar que não gostas de nenhum!! Votas em branco ou votas nulo, mas simplesmente vais. Porque quando não se gosta, deve-se discutir! Sim, deve-se discutir.
Este exemplo é um pouco simplista, até porque a discussão de um par de sapatos não irá mudar o mundo (ou pelo menos não se prevê que aconteça) . No entanto, os gostos devem discutir-se! Seja dizer que não se gosta de uma colecção de sapatos, de uma comida ou de um político.
Deve discutir-se porque discutir é saudável. Discutir faz-nos desenvolver capacidades de argumentação e aumenta o diálogo. Devem discutir-se gostos porque nem toda a gente é igual, e é bom perceber isso. Devemos e temos todo o direito de discutir gostos porque, acima de tudo, somos livres de o fazer. E, meus bons amigos, enquanto for livre de dizer o que penso, continuarei a falar do que gosto e do que não gosto sem problemas nem apetrechos de frases feitas.
Vá, não atirem logo essas expressões só porque penso de forma diferente, sim? Agradecida.
Ah, e boa sexta-feira a todos!! Tudo a aproveitar o fim de semana de chuvinha.
A sério que isto é preocupante.
Viver em Lisboa fica caro, há que assumir. Quando me mudei para cá, na altura em que comecei a tirar a minha licenciatura, percebi imediatamente a diferença de preços entre a capital e as restantes cidades mais pequenas.
Não foi muito difícil encontrar casa, até porque a oferta é muita. No entanto, e agora que olho para trás, vejo que tive sorte porque fiquei numa zona boa e estou a pagar um preço dentro da média dos preços que se encontram por aqui.
Ainda assim, já há bastante tempo que estou inscrita em grupos no facebook de quartos e casas para alugar.
Por vezes aparecem-me no feed de notícias algumas das publicações desses grupos.
Recentemente vi o seguinte anúncio:
"Alugo quarto interior sem janela.150 euros + despesas. Preferência a pessoas de MENTE ABERTA,CALMAS E SEM PRECONCEITOS. Preferência por raparigas que já estejam a trabalhar."
(Imagem do quarto em questão)
Agora, será que sou a única que fica chocada com isto? 150 euros por um quarto com menos condições que a casota da minha cadela? É que estes 150 euros não são apenas 150 euros. São 150 euros MAIS despesas. Entenda-se por despesas : água, luz, internet, televisão e gás. Ou seja, o quarto não fica por menos que 200 euros. E é só um quarto. Provavelmente vivem no mínimo mais umas 2 ou 3 pessoas na casa.
Parece que estamos na fase do vale tudo. Parece que até a dignidade está à venda. Sim,porque não acredito que alguém possa viver dignamente neste espaço.
A pessoa pede alguém com a mente aberta, calma e sem preconceitos. A mim parece-me que tem que ser alguém com a mente mais que aberta. É preciso que a pessoa tenha ar no lugar do cérebro. É preciso que a pessoa que aceite morar ali seja mais do que calma. É preciso é que ela tome uma caixa de xanax antes de lá entrar, que assim andará calmíssima. Sem preconceitos? Claro que sim. Afinal de contas, aposto que até as selas da prisão de Évora têm melhores condições.
Enfim, tudo isto para dizer que acho um absurdo este tipo de anúncios. Sim, porque há mais. Há muito mais.
Os tempos estão difíceis e o pessoas aproveitam-se para se esticar no preço dos quartos mas isto é ridículo.
Para isso mais vale ir fazer companhia ao Sócrates. Ao menos aí ainda podemos comer, beber e ter uma cama a sério, em vez de um colchão no chão. Também não tem janela, mas ao menos não se pagam quase 200 euros.