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Um dia faço um blog

Diferença entre inspiração e copianço.

É engraçado que meia volta aparece um ou outro gato pingado que me apontam o dedo, que dizem que sou uma valente copiona e que este blog é tão frustradamente uma cópia de tantos outros que por aí circulam. Digo que é engraçado porque essas mesmas pessoas, que nada gostam deste humilde espaço, vêm cá visitar-me muitas vezes.

Divirto-me. Mas divirto-me mesmo.

É que estas pessoas entram e deixam sempre a porta aberta para voltar. Sim, que eu sei que voltam. E depois falam, criticam e reclamam de tudo o que conseguirem. Encontram defeitos em tudo o que é letrinha. Mas depois voltam. Fará sentido? Talvez. Quanto a mim, faço questão de bem receber quem por cá entrar. Sempre tendo em mente que quem manda nisto ainda sou eu. E como tal,digo o que me apetece. Compreendo e aceito os comentários menos bons, tal como os comentários positivos, mas tenho sempre em consideração que escrevo e sempre escreverei o que quero e o que penso. Se posso ter em conta sugestões e opiniões? Claro que sim. Em quatro meses de blog já peguei em muitas sugestões para melhorar e até alterar alguns aspetos. Sou da opinião que estamos sempre a tempo de evoluir.

 

Voltando ao assunto do copianço e coisas que tais. Ora bem, sigam o meu pensamento: quantos blogs existem neste mundo? Muitos, certamente. Quantas vezes os mesmos temas são falados e repetidos pelas mais variadas pessoas? Milhões de vezes. Quantas pessoas neste mundo têm o mesmo modo de olhar para os mais diversos assuntos? A mesma resposta. Quantas vezes já se inspiraram em pessoas, sites, locais, músicas e programas para se debruçarem para as mais variadas situações? É algo natural certo?

 

Então, o que é que não é natural?

ISTO:

O MEU post, feito no dia 10 de Março.

- O post de outro blog, feito no dia 20 de Abril.

Reconhecem alguma coisa? O mesmo título, as mesmas palavras, o mesmo conteúdo e até (vejam lá o nível de copianço) a mesma imagem engraçada da senhora a abanar o seu rabiosque todo no sítio.

 

Estabelecida a diferença, e para não estar a perder mais tempo a apontar mais posts onde o que escrevi foi simplesmente copiado e colado (que os há), deixem-se lá de teorias da conspiração.

Afinal de contas, somos muitos e há lugar para todos. Uns melhores que outros. Uns mais honestos que outros. Uns mais originais que outros. Mas há lugar para todos nós.

18112284_rLUYF.gif(Desculpem , tinha mesmo que voltar a pôr isto. Têm feito os exercícios?)

Vida doméstica e afins.

Descasco e corto cebola com os meus óculos da natação colocados. Juro que é verdade.

É um bocado ridículo e, agora que penso melhor, talvez um pouco embaraçoso. Mas é a única maneira que arranjei para conseguir cortar cebola mais do que dez segundos seguidos sem chorar.

Acho engraçado que existem pessoas que dizem que não choram nadinha. Que é um mito, essa coisa da cebola nos fazer chorar. Qual mito, qual quê? Eu, meus prezados leitores, choro que nem uma madalena arrependida.

Já tentei mil e um truques manhosos daqueles que aparecem na internet mas até agora nada funcionou.

Enquanto não arranjar quem cozinhe e, consequentemente, corte a cebola para mim, lá terei que recorrer aos meus óculos. O problema é quando se recebe visitas em casa e que, tão simpaticamente, se dirigem para a cozinha no decorrer na preparação da comida.

Por tudo isto e mais alguma coisa, a pergunta que se impõe é esta: como raio posso cortar cebola sem desabar em lágrimas que me deixam a vista turva correndo o risco de, sei lá, cortar um dedo??

Vá lá, se souberem algum truque milagroso partilhem. Ficarei eternamente agradecida.

E se as princesas de Disney fossem reais?

Quando era criança era uma mega fã da disney. Mas também, quem não era? Ainda hoje sou.

A artista Jirka Vinse Jonatan pelos vistos faz parte do grande grupo de adoradores da Disney.

Pelo que parece, ela achou que faltava ali um bocado de realismo. Então decidiu passar para o papel as suas ideias.

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A minha princesa favorita é, e sempre foi, a Pocahontas. Eu chorava baba e ranho cada vez que via o filme. Para dizer a verdade, acho que se o voltar a ver sou menina capaz de deixar cair uma lágrima.

Confiram o magnífico trabalho desta artista, certamente vão gostar.

 

Homens pagam mais 30% num restaurante que as mulheres

O que fariam se, ao decidirem jantar num restaurante, percebessem que os homens naquele estabelecimento pagam mais 30% do que as mulheres?

Isto aconteceu no Brasil e trata-se de uma campanha intitulada "Unfair Manu" . Filmaram a reacção dos clientes com câmaras escondidas e registaram as reclamações de homens e mulheres que consideraram um absurdo e uma injustiça, achando que se tratava de uma discriminação de género.

Antes de mais, vejam o vídeo:

 

Só depois de chamarem o gerente para entenderem o que se estava a passar é que os clientes descobrem de que se tratava a campanha . A explicação é dada através de um bilhete, com a seguinte mensagem: “No Brasil, as mulheres recebem em média 30% a menos para desempenhar a mesmas funções. Isso sim é injustiça”.

Todos acabaram por concordar, dizer que foi uma ideia genial.

 

A minha opinião: Esta campanha é um completo absurdo. Mesmo irreal, mesmo tratando-se apenas de uma campanha, é a maneira mais errada de lidar com a discriminação e com a diferenciação de género. Isto para mim foi um tiro no pé. Então, pela lógica devemos combater discriminação com mais discriminação? É como querer acabar com a guerra utilizando explosivos e armas.

Tudo bem, eu entendo que o objetivo seria a consciencialização das diferenças que ainda existem , mas será que foi feito de maneira certa? Certamente que não, pelo menos na minha opinião.

 

Notícia retirada do site hypeness br*

Aquela vontade...

...de dizer às pessoas que estão a pensar gastar cinquenta euros nas sabrinas X, só porque são da marca da fulana Y, que podem encontrar umas bem maneirinhos e bastante idênticas por dez euros numa loja tão conhecida do público?

 

Os leitores decidem: faço o post ou dedico-me a outro tipo de publicações menos, sei lá, polémicas?

A ponta do iceberg - Os Naufrágios no Mediterrâneo.

Há três anos, quando entrei no curso que estou neste momento a frequentar, recordo-me que uma das minhas professoras, numa das suas primeiras aulas, contou-nos acerca dos naufrágios no Mediterrâneo.

Como assim? Há três anos?

Pois, passaram três anos desde que encarei esta realidade mas os naufrágios já acontecem há muito mais tempo. E são recorrentes. E morrem milhares e milhares de pessoas todos os anos.

Questionei-me na altura como seria possível ninguém falar nisto. Como seria possível que apenas meia dúzia de pessoas soubessem o que se passava?

Agora não se fala noutra coisa. Como se tivessem descoberto a pólvora. Como se fosse a primeira vez que isto acontece.

A questão aqui, e talvez a mais gravosa de todas, é que estes casos têm vindo a ser abafados. E desta vez algo deve ter corrido de forma diferente para terminar neste mediatismo.

É tão triste perceber que nós só vemos aquilo que nos mostram e que damos como certo o que nos tentam convencer.

Estas embarcações não estão apenas repletas de gente clandestina, tal como a comunicação social tanto gosta de proclamar. Trazem seres humanos que largam tudo pela esperança de uma vida melhor. São seres humanos que morrem frequentemente todos os anos, sem que ninguém saiba de nada. São pessoas que, cansadas da miséria em que vivem, arriscam morrer em nome de sonhos. Sonhos! Os sonhos destas pessoas não são ter uma casa com piscina nem passar uma temporada nas Maldivas. Estas pessoas só querem deixar de sobreviver, porque é exatamente isso que acontecia nos seus locais de origem. Apenas sobreviviam, e isso é mesmo desumano. Preferem morrer a continuar a sobreviver.

E isso sim, é a real coragem do ser humano. Arriscar a própria vida em nome da esperança.

E que direito temos nós de chamar clandestinos a seres humanos que apenas se agarram à esperança de concretizar um sonho?

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