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Um dia faço um blog

Desculpem lá mas tenho uma opinião diferente - Caso Ídolos.

Eu não era para falar sobe este assunto. Não era mesmo.

Tenho uma opinião muito diferente da opinião das restantes pessoas e, caso debitasse os meus pensamentos aqui, lá teria que chamar de hipócrita a uma vasta quantidade de alminhas.

Vi este post da Maria das Palavras e pensei : epa, espera lá que afinal há alguém a pensar como eu.

Vamos lá rever o vídeo (buuuuhhhh, estás a mostrar o vídeo outra vez...a ridicularizar o rapaz outra vez...a contribuir para o gozo outra vez. Blá blá blá) :

 


Ora bem, se é bonito o que fizeram? Pois claro que não é.

Se o miúdo (que já não é assim tão miúdo com 17 anos) tem razões para se sentir humilhado? Pois claro que tem.

Agora, o cerne da questão: era preciso tanta polémica? Obviamente que não.

A SIC não esteve bem, verdade. Mas sejamos sinceros, somos assim tão hipócritas ao ponto de entender que isto é um programa generalista? É isto que vende. E quem se candidata a este tipo de programas deve ter consciência disso.

Não é por acaso que é um programa que pode ter concorrentes apenas com mais de 16 anos.

É legítimo até que o rapaz não tivesse conhecimento daquilo em que se estava a meter. Mas bolas, a família deveria saber...não?

Depois, outra coisa que me faz muita confusão: ele fecha-se em casa durante três ou quatro dias e depois ressuscita cheio de força para dar entrevistas e dizer de peito feito que vai processar a SIC. A sua família diz com orgulho que não aceitou o pedido de desculpas da SIC e, pelo que se sabe, também não aceitaram a ajuda oferecida pela SIC para acompanhar psicologicamente o rapaz.

Conclusão da história: estão-se a aproveitar à grande desta situação toda.

Eu pelo menos se me sentisse assim tããããooooo humilhada, poderia fechar-me em casa a chorar baba e ranho pela chatice de gozarem com os meus abanicos, e depois voltava à vida...sem entrevistas nem espectáculo associado. Porque acredito que quando uma pessoa se sente ridicularizada que quer tudo menos voltar a relembrar e falar da situação. Faz sentido?

Daquilo que me faz feliz #1

Antes de mais quero pedir-vos desculpa por esta minha ausência nestas andanças blogosféricas.

Confesso-vos que o que mais me chateia nos blogs que sigo frequentemente é visitá-los e não encontrar posts atualizados diariamente. E nesse aspeto admito que estou a falhar, mas por motivos de força maior.

Por esse motivo, quero desde já estabelecer aqui um compromisso convosco: de hoje em diante tentarei ao máximo trazer-vos pelo menos um post por dia. Às vezes os dias são muito corridos, muita coisa por fazer e é normal falhar em algum aspeto. Mas eu vou mudar isso. Assim, sempre que vierem cá (espero a vossa visita todos os dias, sim?) encontrarão algo novo. Caso isso não aconteça é porque algo muito urgente aconteceu e nesse caso acredito que me vão perdoar, sendo que serão compensados com um post extra. Deal?

 

Bom, e passando à nova rubrica aqui do blog: decidi falar-vos mais um pouco de mim. Como sabem este blog é pessoal. No entanto reconheço que não falo muito de mim e daquilo que sou.

Quero então falar-vos do que me faz feliz. Feliz de verdade. De coisas que me fazem sentir de bem com a vida. Falarei de uma coisa isoladamente em cada post. Porque aquilo que nos faz feliz deve ser saboreado, e é por isso que decidi contar-vos em várias publicações, de forma isolada, as diferentes coisas que fazem de mim aquilo que sou.

 

1. Nadar

Há quem seja apaixonado pelas corridas. Eu não. Eu detesto de morte. Parece que os apaixonados pela corrida multiplicam-se à velocidade de coelhos. Mas eu não caio nessa.

O que eu gosto mesmo é de nadar. Eles em terra e eu na água. Não sei bem se esta paixão se deve ao facto de a minha mãe me ter colocado na natação quase antes de aprender a andar, ou se fui um nemo na minha vida passada, mas a verdade é que me sinto mesmo bem quando nado.

Espero que algum de vós que não seja louco por ténis de corrida entenda o quanto é bom poder praticar um desporto descalço. Espero também que conheçam a sensação de ter um dia de merda e de ir nadar ao final do dia. A sensação de paz e aquele sentimento de liberdade.

No final sinto-me sempre tão bem, tão mais leve. Leve emocionalmente, sim? Não pensem que por cada 50 metros de bruços que perco dois quilos de anca.

Estou a escrever este post enquanto preparo a minha mala para dar uma braçadas. E talvez correr uns minutinhos na passadeira, só para não parecer muito mal.

Estou a escrever este post e a pensar que daqui a uma hora vou estar a fazer algo que me faz bem ao corpo e à mente. Principalmente à mente.

Escrevo-vos com a certeza que quando voltar a casa volto feliz e com o espírito tranquilo.

E acreditem que eu quando estou feliz sou tão mais suportável que eu em estado de fúria. E há lá coisa melhor para amenizar a fúria e o stress do que uma hora a nadar?

 

to be continued...