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Um dia faço um blog

Todos os dias me surpreendo mais comigo própria.

Andei louca à procura do cartão do meu ginásio. Quando digo louca é quase no sentido literal da palavra. Revirei a casa de uma ponta à outra, procurei nos sítios mais improváveis. Nem sinais dele.

O ponto positivo é que a casa ficou a brilhar. Mas custou-me, oh se me custou. Tirei tudo o que estava no roupeiro e passei uma semana para conseguir voltar a arrumar tudo. Foi doloroso, confesso. Pelo meio deram-se várias baixas, danos colaterais, peças que já não utilizava e que tiveram encaminhamento apropriado.

Não me apetecia passar pela chatice de ter que voltar a fazer a segunda via,além de que não me apetecia muito ter que pagar quase metade de uma mensalidade para ter outro. Então procurei. Os dias foram passando. Duas semanas e nada daquele retângulo branco com o meu nome gravado a preto.

Dei como oficial o desaparecimento do cartão que me abria as portas do inferno. Pensando bem na situação, talvez o meu subconsciente tenha prolongado esta situação por mais de duas semanas com segundas intenções, como uma bela maneira de me escapar à elíptica respetivos parentes.

Bom, lá fui eu na Segunda-Feira tratar desta história.

Não tive que pagar pela segunda via do cartão. Amén! Pelo menos uma prova de como o universo é justo e compensou a minha busca incansável pelo maldito.

Nesse dia já não fui ao ginásio. Ao final da tarde fui colocar o cartão junto das minhas coisas do ginásio, só para não voltar a repetir a mesma proeza e voltar a perdê-lo. E adivinhem quem encontrei? Pois é, o meu velho amigo. O cartão que havia desaparecido há duas semanas. Lá estava ele! No sítio habitual, onde sempre o coloquei.

Pergunto-me como é possível? Não sei, é maravilhoso.

Cada dia que passa me adoro mais, juro.