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Um dia faço um blog

Vamos lá recomeçar com um post sério.

bollycao.jpg

(imagem completamente fanada do google)

 

Sabem o que é isto? Um Bollycao (sou excelente a dizer o óbvio, eu sei)! Mas calma, não é um bollycao qualquer. Minhas amigas e meus amigos, isto é o Bollycao sem acúçar! Sim, sem açúcar.

Provavelmente já existe há bastante tempo em tudo quanto é supermercado mas eu, como sou sempre a última a saber das novidades, só descobri agora. 

Andava eu muito feliz da vida a passar pelo corredor do domónio aka mundo-do-prazer-instantâneo aka merda-que-me-engorda-só-de-olhar,a lamentar-me pela minha vontade imensa de ter uma fonte infindável de chocolate em casa, eis senão quando aparece esta novidade. Novidade para mim, obviamente, que provavelmente vocês já estão carecas de saber. 

Comprei. Pronto, já disse. Que loucura, hein? Por um lado o meu coração dizia-me que seria o melhor do mundo se estes 30 centímetros de bollycao tivessem o mesmo gostinho que a bomba calórica dos outros, mas a minha cabeça gritava para deixar de ser tonta e comprar antes um quilo de maçãs. 

Bom, mas comprei. Tinha que comprar. Muito boa da minha infância foi passada ao sabor dos bollycaos e chipicaos enquanto lia a bravo e não tinha outras preocupações para além de completar a colecção de tazos. Um atentado ao corpo mas um delírio para a mente.  Vai daí pensei que seria a altura ideal para recordar esta pequena maravilha com o bónus de não ter açúcares. 

Tenho que dizer que provei logo mal cheguei a casa. E sabe a pão. A pão com......pão. É. Mais valia ter comprado as maçãs. Ou então os outros bollycaos, esses mesmo, os que vêm a transbordar de chocolate, cheios de açúcar e que me deixam diabética só de pensar. Se não provaram aconselho-vos a provar na mesma. Mas tragam as maçãs também, just in case.

Estou a dever-vos este texto.

Não sei bem por onde começar até porque já faz muito tempo que não venho cá e senti que esta seria a altura certa para voltar. 

Quem segue este blog desde o início sabe com certeza que o meu objetivo sempre foi manter-me assídua neste espaço. Gosto de escrever. Gosto muito de escrever e por isso não seria difícil cumprir. 

A verdade é que a vida por vezes troca-nos as voltas. E não é que a cabra trocou-me mesmo? Deixei de escrever, pelo menos aqui. Deixei muita coisa pendente, muita mesmo. Abri hoje a caixa de email do blog e tenho mais de 400 emails por ler (depois de algum tempo sem conseguir aceder ao gmail por problemas técnicos que nunca cheguei a compreender bem). Os comentários que tinha por aprovar também são muitos e eu quero lê-los com atenção. Tenho textos guardados nos rascunhos à espera para serem publicados. Tenho rúbricas que ficaram paradas e que gritam que sejam atualizadas. Tenho passatempos em stand by que têm que ser resolvidos com a máxima urgência. Tenho tanta coisa para vos falar e perco-me nas palavras só de pensar que não sei por onde (re)começar. Tenho leitores chateados. Tenho-me a mim desiludida com o rumo que isto tomou.

Acima de tudo isto que tenho que resolver, senti que seria importante escrever este texto. Não escrevo para aqueles que me enviaram comentários maldosos (e que, só por acaso, nem vão ver a luz do dia), mas sim para as pessoas que me seguiam e liam com alguma regularidade e que, sabe Deus porquê, até gostavam. Escrevo para vos pedir desculpa mas por vezes a vida é tramada e arruma-nos a um canto. Acredito que me compreendam e que percebam o quanto é difícil dar conta de tudo quando há outras coisas mais sérias a passarem-se à nossa volta. Alguma coisa teve que ficar para trás.

 

Mas bom, lamúrias à parte, aqui estou eu!